domingo, 29 de agosto de 2010

História do Didgeridoo

Procurando no Google sobre a História do Didgeridoo, encontrei pouca coisa bacana para disponibilizar aqui, mais tem uma que achei bem bacana e mesmo estando na maioria dos sites de didgeridoo achei importante colocar aqui.
Assim as pessoas que ainda não conhecem a história podem ficar por dentro e atualizado.



O Didgeridoo é um instrumento ancestral do povo Yolngu (Aborígenes Australianos)
 Uma lenda conta que ´´No início, tudo era frio e escuro. Bur Buk Boon ia preparar madeiras para o fogo, a fim de levar a protecção do calor e da luz para a sua família. Burbuk Boon ao colocar madeira na fogueira reparou num tronco oco e uma família de termitas que o ocupava. Como ele não iria ferir as termitas, Bur Buk Boon encostou a sua boca no tronco oco e começou a soprar. As térmitas foram projectados no céu nocturno, surgiram as estrelas e formaram a via láctea e iluminaram a paisagem. Pela primeira vez o som Didgeridoo abençou a Mãe Terra, protegendo-a dos espíritos do Dreamtime, com este som vibrante para a Eternidade ... "     Possivelmente é o instrumento musical mais antigo do mundo. Considerando pinturas rupestres encontradas, estima-se que exista há aproximadamente 40.000 anos.
 
 Didgeridoo é um instrumento de expressão interior que utiliza o mecanismo da linguagem. A fenomenal memória musical e herança intelectual do povo Yolngu permite a codificação e cuidada recordação e reprodução de ritmos e peças. Mas isso é só um pequeno elemento da sua riquíssima cultura. Este fenomenal instrumento tem uma grande gama de expressões sonoras: lentas e melancólicas, de poder inexorável, jovial e despreocupado. Todas sao são comunicadas com grande destreza para cantores, bailarinos e pessoas.

Texto retirado da Internet. (Sem fonte específica)

Anand Milan


sábado, 28 de agosto de 2010

MEDITAÇÃO COM DIDGERIDOO (VÍDEO)

Uma das coisas que mais gosto de fazer ultimamente é tocar didge.
Pode ser em casa, na rua, no trem, na praça, em espaços de terapias, aonde der, to dentro. (rsssss)
Esse gravei em casa, Tocando didge e fazendo uma dança bem meditativa. O didge ajuda muito a ficar no momento presente (aqui-agora) e sem dúvida alguma é um instrumento de Paz. Paz Interior e Exterior. Minha esposa diz que depois que toco fico mais sereno, mais amoroso, bem mais relaxado.
Bom, nada melhor do que a experiência.
Espero que gostem.
Abraços!!!
DidgeridOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo!!!


NA PAZ, NA MEDITAÇÃO, NA TRANSCENDÊNCIA DO SER!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sons de Animais no Didgeridoo

Saudações de Paz!!!

Algumas pessoas tem me solicitado material para prática e aprendizado. Como é difícil encontrar alguma coisa em português, então resolvi criar alguns materias por conta própria para auxiliar no processo de aprendizado de cada pessoa.
Este vídeo mostra o som de animais feitos no didgeridoo enquanto se toca.
Ouça e aprenda. Insista e alcance o sucesso!!!
Este vídeo é uma montagem de 4 sons diferentes. Bumerangue, Crocodilo, Cobra e Canguru.



Produção AnanDidgeridoo

MEDITAÇÃO COM DIDGERIDOO



Bibliotecas inteiras poderiam ser preenchidas com o que tem sido escrito sobre Meditação. Dependendo do objetivo da pessoa, a palavra é associada com relaxamento, concentração, energia, conexão, vazio, iluminação, Deus. Cada um desses conceitos representa algo onde os homens e mulheres de hoje, em meio á loucura do mundo moderno, estão desejando, algumas vezes, de forma desesperada. Existem muitas linhas de meditação e algumas das mais bem sucedidas usam o som como um instrumento para se atingir os objetivos de uma pessoa. É muito mais prazeroso e aceitável quando o som é instrumento do silêncio.
Neste caso, o didgeridoo se encaixa perfeitamente, pois seu som vai profundo - não apenas no sentido físico, mas certamente também em um sentido psicológico. A ligação entre o didgeridoo e a meditação é feita naturalmente. É por isso que neste texto a relação entre os dois é investigada e os métodos são sugeridos para efetivamente utilizar o didge como uma ferramenta na prática meditativa.


Som e Meditação

Antes de voltarmos ao didge, à função do som na meditação deve ficar clara.
A maior parte das meditações são sobre como limpar o sistema nervoso central do fluxo de pensamentos que vão em todas as direções, pelos taoístas chamado de "mente de macaco". Assim como a mente se aquieta, o predomínio de ondas Beta no cérebro (com a frequencia de 13-40 ciclos por segundo – Hertz ou Hz) é substituído pela dominância de ondas alfa com uma freqüência de 8-12 Hz, representando um estado mental de descanso e foco, gerando aumento da capacidade criativa. Indo mais baixo, para Ondas Theta (4-7 Hz) e mesmo ondas Delta (0.5- 3 Hz), nós entramos em estado de meditação profunda com mais espaço para a espiritualidade, o “centro Maior”; Deus.
Ter controle sobre a mente não é algo a ser alcançado da noite para o dia. Preferivelmente solicita-se longa prática, tornando cada vez mais fácil e rápido, mudar para a mente meditativa, sob uma considerável variedade de circunstâncias.
Muitos mestres e professores de meditação insistem em apontar para o aluno ou praticante que a mente é uma parte nossa que deve ser aniquilada, destruída. Quando na verdade a mente é uma grande aliada quando está em relaxamento, quando esta em ordem. Quando tomamos o comando da situação então à mente tem utilidade. Ninguém vai viver sem ela, ela esta ai e vai continuar. Doente ou saudável, só depende de você.
No primeiro estágio da prática de meditação até ajuda, ter algo para se concentrar, para que, como um passo intermediário, os pensamentos possam ir a uma única direção ao invés de em direções aleatórias, antes que você atinja a capacidade de substituir totalmente os pensamentos de uma forma mais pura (ou nenhuma forma, se você preferir) da consciência.
O som é uma excelente ferramenta para colocar sua mente em repouso. Ele é usado em muitas culturas de diversas formas: tamborilando, cantando ou entoando, recitando mantram ou rezando, (e certamente tocando didgeridoo). Arnold Mindell, em 'Working on Yourself Alone - Inner Dreambody Work' (1990), escreve:
“Sinais auditivos induzem a estados de transe de duas maneiras. Eles podem tirar o foco de diálogos comuns da mente, para as sensações do corpo, uma vez que ritmos e canções também podem ser sentidos fisicamente e não apenas ouvidos. Todos nós sabemos que podemos sentir as vibrações musicais do canto em nossos pulmões, costas, pescoços e cabeças.
Os sons são mais efetivos quando usados ativamente: Faça o som, certificando-se de que não está se esforçando demais mentalmente, para fazê-lo.´´


Tradução de Chandra Veeresha - Do original emhttp://www.didjshop.com/didgeridoo_and_meditation.html
Adaptação do texto de Anand Milan

Didgeridoo



O som do didgeridoo mostra uma representação de baixas freqüências, tipicamente na faixa de 50-200 Hz, o qual tem um alto impacto físico no ouvinte e no Instrumentista. O didgeridoo não contém apenas harmônicos acima de 100 Hz, mas também freqüências extremamente baixas que vão abaixo das ondas cerebrais Alfa, enquanto que os ritmos de batidas frequentemente usados em rituais xamânicos aborígenes, e pessoas por toda parte tem experimentado como auxílio para atingir estados alterados de consciência. Isto pode ajudar a explicar porque o didgeridoo há milhares de anos atrás baseia sua trajetória no Xamanismo Aborígene e práticas de cura. Freqüências extremamente baixas são sempre produzidas pela interferência entre duas freqüências de didgeridoo próximas uma da outra: uma do zangão de harmônicos, e outra de vocais usados.
Parte dos benefícios de tocar didgeridoo é provavelmente devido à respiração circular que é mais saudável que simplesmente respirar de forma normal. De qualquer maneira, para tocar didgeridoo tem que ter muito fôlego. Quanto mais você respira, melhor você toca. Uma vez que a maioria das pessoas respira superficialmente, a quantidade extra de oxigênio através do corpo é benéfica. Tocar didgeridoo força o praticante a empurrar o ar para fora dos pulmões, invertendo a respiração rasa que é menos saudável. Se você tocar didgeridoo por mais de meia hora, já consegue se sentir mais relaxado, energizado e consciente do aqui e agora. Pode até parecer besteira falar isso, mas um tocador de didge sabe bem como é. Não precisa ser um praticante de yoga, nem de pranayamas, qualquer pessoa comum pode sentir os benefícios de se tocar didgeridoo e fazer a respiração circular.
Tocadores de didgeridoo relataram que tocar calmamente, longas notas, sem trabalho de vocalização, funciona bem para se alcançar a calma interior e o vazio. Outros tocadores tem a experiência que tocar notas prolongadas não é muito motivadora e que alguns (não muito rápidos) ritmos reforçam a atração de tocar sem prejudicar os efeitos calmantes. E há ainda os tocadores que relaxam tocando ritmos acelerados. É tudo muito pessoal. Todos somos seres individuais, e por isso se torna comum cada um ter uma sensação ou forma diferente de se alcançar o silêncio e a paz. Todos estão certos, porque quando se trata de didgeridoo, tudo é o que deve ser.

Os efeitos podem ser ampliados por alguns tocadores de didgeridoo por:

• Antes de tocar didge: Fazendo ásanas de yoga em que se alonga vagarosamente o corpo (especialmente em torno da cintura), contando a respiração a seguir(Inspira em 1, segura em 4 e solta em 2), girando a cabeça num círculo horizontal, visualizando uma conexão com a terra ou com o céu;
• Durante o toque: visualizando a respiração entrando e saindo de uma área do corpo, por exemplo, a glândula pituitária, no alto da cabeça;
• Após tocar didge: sentando-se ainda numa posição ereta, prestando atenção em como você se sente.

Como se pode ver o didgeridoo é mais que um instrumento de percussão, ele é uma conexão com o Sagrado, com o Divino. Assim como o Tambor é para os xamãs, os sinos para os tibetanos, a flauta para os hindus, o didge é para quem o toca.
Existem diversas formas de ter experiências tocando didgeridoo, basta ser aplicado e ousar um pouco e muita coisa bacana pode chegar até você.


Tradução de Chandra Veeresha - Do original emhttp://www.didjshop.com/didgeridoo_and_meditation.html
Adaptação do texto de Anand Milan

Mantra e Didgeridoo



Mantra

Algumas informações gerais sobre o uso de mantras em meditação.

Um mantra é composto por uma palavra, expressão ou frase (não necessariamente transmite qualquer significado, de acordo com algumas culturas, é melhor que não tenha) entoada muitas vezes (na índia são 108 vezes). Como em outras práticas de meditação, o objetivo é fazer uma coisa por vez e manter-se consciente. O mantra substitui todos os pensamentos que possam vir à sua mente. Se algum pensamento é registrado, (mas em relaxamento total) a atenção é trazida imediatamente de volta ao mantra.

Certa vez, talvez depois de um bom tempo, em que você estará usando os efeitos benéficos da concentração e os estados mais profundos de meditação se abrirão por conseqüência, então, o mantra poderá, assim como uma âncora na PNL (Programação Neuro Lingüística), ser usado em uma extensa variedade de situações para promover tranquilidade ou deixar a mente vazia. No início, o mantra é geralmente pronunciado em voz alta, mas ao longo do tempo e em cada sessão de meditação a mudança é feita gradualmente, para usá-lo apenas mentalmente (até que chega uma hora em que voce não precisará mais de mantra algum).

O mantra pode ser entoado e combinado com o ritmo da respiração (por exemplo, na expiração que se expande para a extremidade de uma bolha visualizada ao redor do corpo.). Mas desde que a respiração é obrigada a desacelerar e aquietar drasticamente, o mantra, neste caso, diminui também. Uma incrível experiência de “iluminação instantânea” (Samadhi) está à espreita para ocupar a mente esvaziada, mas o mantra continua sendo a única coisa a ser feita. Ele só poderá ser interrompido uma vez que você entra um vazio que não existe pensamento. (called Samadhi in Sanskrit). Initial instructions can be found in Lawrence LeShan's 'How to Meditate - The Acclaimed Guide to Self-Discovery' (1974), e em muitos outros livros e sites.

A sinergia entre essas duas ferramentas consiste em:

• Ambos produzem efeito relaxante e meditativo;
• O didgeridoo facilita a repetição de padrões vocais (das cordas vocais) e/ ou harmônicos criados imitando vozes dentro da boca;
• O tocador de didge facilita a repetição da respiração padrão, como um veículo para seu mantra;
• O didge torna mais fácil a concentração, pois é difícil não ouvi-lo.
• Se seu tempo é curto e você quer fazer ambas as meditações seriamente, você pode combiná-los em um;
• O didge pode ser usado para praticar o mantra e os efeitos associados para a mente, e então você pode colocar de lado o seu didge e usar o mesmo mantra sem didge para uma meditação mais profunda e/ou mesmo no dia-a-dia.


Daqui resulta que você precisa de um mantra que pode ser usado através do seu didge. Isto significa que:

• Algumas consoantes devem ser evitadas: b, f, m, p, e x, as mais adequadas são: a, c, d, e, g, h, i, j/y, l, o, r, s, u, v, w
• Você precisa construir alguma palavra que goste como, por exemplo: 'hon', 'hong', 'wong', 'ooh' ou 'who', de preferência longa para facilitar a quantidade recolhida de ar calmo da respiração circular;
• O vocal não pode ser produzido na inspiração;
• É conveniente que você escolha um mantra que pode ser também recitado sem o uso das cordas vocais, isso apenas com a mudança de posição da boca e da garganta (lábios, língua, bochechas, maxilar);
• Dessa forma alguma variação pode ser obtida no desempenho sem alterar o mantra.


Se o mesmo mantra será usado com o didge, então os seguintes conselhos são apropriados:

• O mantra deve consistir de som suave e prolongado;
• Os sons “uu” e “ee” são pouco nítidos e nada suaves;
• Se a respiração é desacelerada, o mantra deve ser até reconhecível para você;
• O mantra deve ter algum apelo para você, também se interiormente falado;
(Dentro dos mantram que tenho usado os mais bacanas de se fazer usando o didge são: Om Shanti Om, Om Mani Padme Hum, Om namah Shivaya e Om Sri Gam).
• A menos que você insista nisso, é aconselhável que o mantra não possua um significado a fim de prevenir distrações (lembre-se que o objetivo geral não é incitar pensamentos);
• É importante que você não faça alterações no seu mantra. Do contrário, os efeitos são facilmente perdidos;
É também importante que você mantenha seu mantra para prevenir que outros o influenciem. Dentre outras coisas, é preciso tomar cuidado para não pronunciá-lo com o didge na presença de outros (isto pode ser um problema porque o som é muito alto) ou pelo menos não diga aos outros que o que eles ouvem é um mantra. E voce pode se sentir mais feliz se você toca algo diferente que apenas uma sequencia.

Nota.: A meditação pode produzir fortes efeitos, nem sempre agradáveis. Por isso, é aconselhável que se procure antes, um orientador.
Tradução de Chandra Veeresha - Do original emhttp://www.didjshop.com/didgeridoo_and_meditation.html
Adaptação do texto de Anand Milan

Manutenção e Cuidados com o seu Didgeridoo



Tenho recebido alguns e-mails de pessoas que tocam e de algumas que estão começando a tocar esse mágico instrumento, perguntando sobre a manutenção e os cuidados com o Didgeridoo.
Observando diversos materiais utilizados na criação do Didgeridoo, criei algumas dicas que considero importantes no cuidado desses instrumentos tão poderosos.

MANUTENÇÃO E CUIDADOS
- Para uma boa manutenção você necessitará de uma capa de proteção (de preferência as de courino ou material que deixe a temperatura ambiente) para guardar o seu Didgeridoo após o uso, ou mesmo para mante-lo em segurança quando não estiver usando.

- Ter sempre um pedaço de pano amarrado na ponta de um barbante para utilizar sempre após o seu uso. Quando estamos tocando o Didgeridoo, frequentemente deixamos cair saliva dentro do instrumento e i ndependente do tratamento que este recebeu é bom se precaver, pois a saliva pode ficar ali parada até secar e criar fungos e bactérias com o tempo, que mais cedo ou mais tarde podem parar dentro de seus pulmões, gerando possíveis enfermidades. Por isso, nada custa amarrar um paninho na ponta do cordão e passar por dentro do Didgeridoo para tirar a sujeira acumulada. Isso garante proteção ao seu didgeridoo e a você também.

- Evite deixar seu didgeridoo exposto ao sol. Por mais resistente que seja uma madeira ela sempre será danificada pelo calor do sol. Pode até demorar, mas, aos poucos, começa a empenar.
Se não estiver tocando, arrume sempre um jeito de mante-lo em local arejado e fresco, ou mesmo coberto para que não sofra muito rápido as ações do tempo.

- Para evitar formigas, cupins e outros insetos e pragas, certifique-se que o seu didgeridoo passou pelo processo de cura. Toda madeira tem seu processo de cura natural que prevene pragas e insetos. O bambu, por exemplo, é tratado no fogo ou na água (imersão) para que insetos e pragas não se aproximem dele.
Mas caso o seu didge já esteja  infestado, procure limpa-lo internamente. Se tiver formigas, prepare um pouco de água com fumo de corda. Deixe o fumo de corda uns 3 dias imerso em água e depois borrife a água dentro do didgeridoo. Repita isso 3 vezes com intervalo de 7 dias em cada aplicação.
Se seu problema forem os cupins , você poderia passar algum produto para mata-los, mas isto é perigoso para você, no caso de respirar este produto.. Então, cuide do seu didgeridoo para que isso não ocorra, ou a perca será total.
Caso você tenha mais alguma pergunta sobre como manter e cuidar do seu Didge, entre em contato que na medida do possível me informo e respondo a sua dúvida.

Grande abraço.


E bom sommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!!!!
Didgeridooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!
Anand´Arte

Respiração Circular - Entregando-se ao seu Ser

Muitas pessoas quando estão aprendendo a tocar Didigeridoo, me questionam sobre qual a maneira mais fácil de aprender a tocar.

De todas as técnicas que experimentei, essa foi a mais fácil e eficaz no meu processo de aprendizagem. É preciso o mínimo de dedicação para aprender a tocar.
Muitas vezes no processo de aprendizagem, ficamos horas em frente ao computador baixando vídeos. As vezes ajuda ver outra pessoa tocar, mais na maioria das vezes é um impecilio, pois esquecemos o nosso processo para entrar no processo do outro. E o que poderia ser feito em algumas semanas, pode demorar meses.
Lembre-se: Enquanto estiver aprendendo a tocar, esqueça vídeos de pessoas que já tocam bem. Isso pode te atrapalhar.
Veja mais na sessão Dicas de Didgeridoo.

Os Bambus que uso

Bambu Anand´Arte
A espécie de bambu usada para a confecção dos didgeridoos Arte Sagrada´´ é o Bambu Mossô (Phyllostachys pubescens).
Pertencente à família das Gramíneas, o bambu-mossô é originário da Ásia. Aqui no Brasil, ele pode ser cultivado em qualquer região do Brasil, pois se adapta bem a qualquer tipo de clima.

Tratamento
Tratado através do vapor se torna mais resistente, protegido contra carunchos e outro tipos de praga.
O didgeridoo Arte Sagrada, recebe ainda um tratamento interno com verniz (à base de água) evitando assim a proliferação de fungos em seu interior.

Colheita
A colheita dos Bambus usados para a confecção dos Didgeridos Arte Sagrada é feita sempre nos meses sem a letra (R), maio, junho, julho e agosto, no 3º dia de lua minguante respeitando a tradição milenar de colheita de bambus.
São colhidos os bambus geralmente quando estão com idade de 4 a 5 anos, já amadurecidos.

Tamanho
Uso sempre um padrão na confecção dos didgeridoos que tem de 1,40m à 1,50m de altura e seus diâmetros variam entre 5,0cm e 6,0cm (os mais agudos) e 7,0cm e 8,0cm os mais graves.
A sonoridade de cada um acaba sendo particular. Tem pessoas que gostam de um som mais grave (os mais grossos) e uns preferem um som mais agudo (mais finos). O bom de tudo isso é que os bambus tem essa particularidade de apresentar diversas formas, tamanhos e sons, o que na minha opinião só vem a acrescentar no mundo da música.
Anand´Arte – Arte Sagrada