
Tocadores de didgeridoo relataram que tocar calmamente, longas notas, sem trabalho de vocalização, funciona bem para se alcançar a calma interior e o vazio. Outros tocadores tem a experiência que tocar notas prolongadas não é muito motivadora e que alguns (não muito rápidos) ritmos reforçam a atração de tocar sem prejudicar os efeitos calmantes. E há ainda os tocadores que relaxam tocando ritmos acelerados. É tudo muito pessoal. Todos somos seres individuais, e por isso se torna comum cada um ter uma sensação ou forma diferente de se alcançar o silêncio e a paz. Todos estão certos, porque quando se trata de didgeridoo, tudo é o que deve ser.
Os efeitos podem ser ampliados por alguns tocadores de didgeridoo por:
• Antes de tocar didge: Fazendo ásanas de yoga em que se alonga vagarosamente o corpo (especialmente em torno da cintura), contando a respiração a seguir(Inspira em 1, segura em 4 e solta em 2), girando a cabeça num círculo horizontal, visualizando uma conexão com a terra ou com o céu;
• Durante o toque: visualizando a respiração entrando e saindo de uma área do corpo, por exemplo, a glândula pituitária, no alto da cabeça;
• Após tocar didge: sentando-se ainda numa posição ereta, prestando atenção em como você se sente.
Como se pode ver o didgeridoo é mais que um instrumento de percussão, ele é uma conexão com o Sagrado, com o Divino. Assim como o Tambor é para os xamãs, os sinos para os tibetanos, a flauta para os hindus, o didge é para quem o toca.
Existem diversas formas de ter experiências tocando didgeridoo, basta ser aplicado e ousar um pouco e muita coisa bacana pode chegar até você.
Tradução de Chandra Veeresha - Do original emhttp://www.didjshop.com/didgeridoo_and_meditation.html
Adaptação do texto de Anand Milan
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