quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mantra e Didgeridoo



Mantra

Algumas informações gerais sobre o uso de mantras em meditação.

Um mantra é composto por uma palavra, expressão ou frase (não necessariamente transmite qualquer significado, de acordo com algumas culturas, é melhor que não tenha) entoada muitas vezes (na índia são 108 vezes). Como em outras práticas de meditação, o objetivo é fazer uma coisa por vez e manter-se consciente. O mantra substitui todos os pensamentos que possam vir à sua mente. Se algum pensamento é registrado, (mas em relaxamento total) a atenção é trazida imediatamente de volta ao mantra.

Certa vez, talvez depois de um bom tempo, em que você estará usando os efeitos benéficos da concentração e os estados mais profundos de meditação se abrirão por conseqüência, então, o mantra poderá, assim como uma âncora na PNL (Programação Neuro Lingüística), ser usado em uma extensa variedade de situações para promover tranquilidade ou deixar a mente vazia. No início, o mantra é geralmente pronunciado em voz alta, mas ao longo do tempo e em cada sessão de meditação a mudança é feita gradualmente, para usá-lo apenas mentalmente (até que chega uma hora em que voce não precisará mais de mantra algum).

O mantra pode ser entoado e combinado com o ritmo da respiração (por exemplo, na expiração que se expande para a extremidade de uma bolha visualizada ao redor do corpo.). Mas desde que a respiração é obrigada a desacelerar e aquietar drasticamente, o mantra, neste caso, diminui também. Uma incrível experiência de “iluminação instantânea” (Samadhi) está à espreita para ocupar a mente esvaziada, mas o mantra continua sendo a única coisa a ser feita. Ele só poderá ser interrompido uma vez que você entra um vazio que não existe pensamento. (called Samadhi in Sanskrit). Initial instructions can be found in Lawrence LeShan's 'How to Meditate - The Acclaimed Guide to Self-Discovery' (1974), e em muitos outros livros e sites.

A sinergia entre essas duas ferramentas consiste em:

• Ambos produzem efeito relaxante e meditativo;
• O didgeridoo facilita a repetição de padrões vocais (das cordas vocais) e/ ou harmônicos criados imitando vozes dentro da boca;
• O tocador de didge facilita a repetição da respiração padrão, como um veículo para seu mantra;
• O didge torna mais fácil a concentração, pois é difícil não ouvi-lo.
• Se seu tempo é curto e você quer fazer ambas as meditações seriamente, você pode combiná-los em um;
• O didge pode ser usado para praticar o mantra e os efeitos associados para a mente, e então você pode colocar de lado o seu didge e usar o mesmo mantra sem didge para uma meditação mais profunda e/ou mesmo no dia-a-dia.


Daqui resulta que você precisa de um mantra que pode ser usado através do seu didge. Isto significa que:

• Algumas consoantes devem ser evitadas: b, f, m, p, e x, as mais adequadas são: a, c, d, e, g, h, i, j/y, l, o, r, s, u, v, w
• Você precisa construir alguma palavra que goste como, por exemplo: 'hon', 'hong', 'wong', 'ooh' ou 'who', de preferência longa para facilitar a quantidade recolhida de ar calmo da respiração circular;
• O vocal não pode ser produzido na inspiração;
• É conveniente que você escolha um mantra que pode ser também recitado sem o uso das cordas vocais, isso apenas com a mudança de posição da boca e da garganta (lábios, língua, bochechas, maxilar);
• Dessa forma alguma variação pode ser obtida no desempenho sem alterar o mantra.


Se o mesmo mantra será usado com o didge, então os seguintes conselhos são apropriados:

• O mantra deve consistir de som suave e prolongado;
• Os sons “uu” e “ee” são pouco nítidos e nada suaves;
• Se a respiração é desacelerada, o mantra deve ser até reconhecível para você;
• O mantra deve ter algum apelo para você, também se interiormente falado;
(Dentro dos mantram que tenho usado os mais bacanas de se fazer usando o didge são: Om Shanti Om, Om Mani Padme Hum, Om namah Shivaya e Om Sri Gam).
• A menos que você insista nisso, é aconselhável que o mantra não possua um significado a fim de prevenir distrações (lembre-se que o objetivo geral não é incitar pensamentos);
• É importante que você não faça alterações no seu mantra. Do contrário, os efeitos são facilmente perdidos;
É também importante que você mantenha seu mantra para prevenir que outros o influenciem. Dentre outras coisas, é preciso tomar cuidado para não pronunciá-lo com o didge na presença de outros (isto pode ser um problema porque o som é muito alto) ou pelo menos não diga aos outros que o que eles ouvem é um mantra. E voce pode se sentir mais feliz se você toca algo diferente que apenas uma sequencia.

Nota.: A meditação pode produzir fortes efeitos, nem sempre agradáveis. Por isso, é aconselhável que se procure antes, um orientador.
Tradução de Chandra Veeresha - Do original emhttp://www.didjshop.com/didgeridoo_and_meditation.html
Adaptação do texto de Anand Milan

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