Curiosidades

Didgeridoo
O didgeridoo está sendo divulgado no Brasil em uma forma bem crescente e animadora. Hoje já podemos ver grupos musicais de diversos gêneros incorporar o Didgeridoo em suas apresentações.

Ele mexe com todas as pessoas que o ouvem, e leva uma serenidade muito grande a todos e uma vibração positiva ao Planeta Terra.
Abaixo selecionei do site http://www.didgeridoo.com.br/algumas curiosidades sobre esse mágico instrumento.

Didgeridoo – Origem

Uma das lendas sobre a origem do Didgeridoo conta que, em um tempo em que não havia estrelas no céu, para evidenciar nossa pequenez frente a este Universo, e em que não havia música, para aflorar nossa sensibilidade, um grupo de aborígines, no norte da Austrália, se reuniu à volta de uma fogueira simplesmente para apreciá-la. O mais atento deles percebeu que, de um pedaço de madeira em chamas, estavam saindo pequenos insetos.
Sentindo compaixão por eles, rapidamente tirou aquele pedaço de madeira da fogueira e, vendo que era oco, assoprou-o para o alto, para retirar os insetos da quente madeira. Ao assoprar, o som do Didgeridoo ecoou pela noite e, ao irem para o alto os pequenos insetos, as estrelas se formaram…
Originalmente era considerado sagrado, e ainda o é, pelos aborígines do norte da Austrália, sendo tocado em seus rituais místico-religiosos. Segundo alguns historiadores, é o instrumento musical mais antigo do mundo. Considerando pinturas rupestres encontradas naquele país, estima-se que exista há aproximadamente 40.000 anos.

O que é um Didgeridoo?
Didgeridoo é um instrumento musical de sopro, consistindo em um tubo oco sem nenhum orifício, a não ser em suas duas extremidades, sendo que em uma delas há um bocal.
Em geral, tem forma cilíndrica ou cônica e o comprimento entre 1 a 2 metros, variando o som conforme o tipo de material de que é feito, o grau de secura desse material (quando houver possibilidade dessa variação), seu comprimento, diâmetro de sua cavidade, espessura e grau de rigidez de sua parede, sua forma, tamanho e tipo de bocal e maneira de tocá-lo.
Ele funciona como um amplificador e alterador dos sons provocados pelos lábios, língua e cordas vocais; portanto, são incontáveis as variações sonoras que podem ser criadas. Assim, saiba: os sons do Didgeridoo não são propriamente do Didgeridoo, mas de quem o toca!
Os Didgeridoos podem ser feitos de vários materiais, como de bambus com diâmetros e características favoráveis, por exemplo, o Madake, Hatiku e Mossô, de árvores e plantas, como eucalipto, embaúba e agave, e também de tubo de PVC, vidro, plástico, papelão e couro enrijecido. Enfim, ele pode ser feito de qualquer material que possa, natural ou artificialmente, se tornar um tubo oco no qual o ar não atrevesse a sua parede.
Os aborígines australianos atualmente o fazem principalmente de eucalipto, pois em seu país há muitas espécies de eucaliptos nativos, além do que há um tipo de cupim, muito comum na Austrália, que torna o cerne dos eucaliptos oco, facilitando assim a produção de Didgeridoos.


Sacralidade
Das diferentes culturas atuais, a dos aborígines australianos é a mais antiga, mas o fato de eles considerarem o Didgeridoo um instrumento sagrado não faz com que outros povos, necessariamente, o considerem como tal. Porém, se formos um pouco observadores, claramente reconheceremos uma profunda sensibilidade nesse povo. Eles sentem cheiros reais, veem coisas reais e ouvem sons reais que nós simplesmente não percebemos e, portanto, é fácil reconhecer que eles também percebem, sob o som do Didgeridoo, sensações internas que nós não percebemos.

Mesmo para uma pessoa comum, o som do Didgeridoo intriga. Sob o impacto de seu som, é habitual identificarmos um silêncio profundo em quem o ouve. Parece que ele nos remete a lembranças primordiais que nosso consciente não consegue identificar, e é comum pessoas que nunca o ouviram antes comentarem sobre o seu som: “Sinto que ele me é muito familiar, e estou me sentindo muito preenchido com este reencontro…”
O fato é: o Didgeridoo emite uma forte vibração quando o tocamos, dando uma sensação de força e poder em quem o toca e uma sensação de magia em que o ouve.

A Palavra Didgeridoo
A maioria dos estudiosos do assunto considera que a palavra “Didgeridoo” é onomatopeica (palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa significada), inventada por ocidentais. Mas alguns consideram possível ser ela uma derivação de duas palavras irlandesas: dúdaire ou dúidire, que tem vários significados, como “corneteiro”, “fumante inveterado”, “soprador”, “pescoçudo”, “abelhudo”, “aquele que cantarola”, “cantor de canções populares com voz macia e aveludada”, e a palavra dubh, que significa “negro”, ou duth, que significa “nativo”.

Na Austrália, há pelo menos 45 sinônimos para o nome Didgeridoo, dependendo da tribo ou da região. Estão entre esses sinônimos: bambu, bombo, kambu e pampuu, todos diretamente se referindo a bambu, o que indica, entre outros estudos, que os primeiros Didgeridoos eram feitos de bambu. Há outros sinônimos que, na linguagem dos aborígines, também têm alguma relação com bambu: garnbak, illpirra, martba, jiragi, yiraki e yidaki, sendo esses dois últimos os nomes mais usados para Didgeridoo pelos aborígines australianos.

Sonoridade
Os chamados “civilizados” fora da Oceânia apenas recentemente o descobriram, impressionando-os pela sua poderosa sonoridade, muitas vezes lembrando sintetizadores e mantras, tendo seus sons mais graves entre 70 a 100 Hz.
O Didgeridoo pode ser tocado sozinho, pelo puro prazer de emitir seus sons “viscerais”, como também pode acompanhar outros instrumentos, dando uma composição muitas vezes surpreendente.

Fonte.: www.didgeridoo.com.br/
Agradeço de coração aos amigos que postaram um material tão rico em seu site, possibilitando uma divulgação cada vez maior do Didgeridoo.

Se quiser adquirir um Didgeridoo, dê uma olhada na página Didgeridoo e conheça alguns dos trabalhos que já fiz.
Aloha!!!